quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Música sim...Bíblia não!



Logo que mudei para a cidade de São José dos Campos, conversei com o ministro religioso da mais antiga denominação da cidade. Já naquela época, ele reclamava que os evangélicos estavam deixando a Bíblia de lado e correndo atrás da música.

Com o passar dos anos, percebi quão verdadeiras eram as palavras daquele homem. As livrarias evangélicas da cidade reduziram ao mínimo seu espaço para os livros e tornaram-se grandes lojas de discos, fitas e CDs.

O fenômeno das rádios FMs evangélicas domina as conversas e o interesse dos crentes. Os grandes astros da “gospel music” levam multidões aos shows que lotam estádios.


As grandes campanhas “evangelísticas” são realizadas ao estilo dos comícios políticos: precisam da presença dos conjuntos musicais mais populares para atrair o público.

Os crentes evangélicos estão trocando seu direito de primogenitura na Palavra de Deus por um prato de lentilhas de música popular evangélica (Hebreus 13:16).

Isto é uma conseqüência inevitável do abandono do modelo bíblico de culto a Deus. A igreja, conforme descrita no Novo Testamento, não utiliza instrumentos musicais no louvor a Deus. Apenas canta, utiliza a voz para falar e instruir por meio da música (Efésios 5:19; Colossenses 3:16; Hebreus 13:15).

Musica instrumental no louvor é coisa do Velho Testamento, assim como incenso, dízimos e sacrifícios. Na Igreja de Cristo o louvor não se utiliza de instrumentos, pois nosso louvor é espiritual e não mecânico.

Pelo fato de não usarmos instrumentos no culto de louvor, estamos um pouco protegidos da tentação evangélica de trocar a Bíblia pelo aparelho de som. Mesmo assim, vigiemos e sejamos sóbrios, pois estas “modas evangélicas” podem nos pegar.


Álvaro César Pestana

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